"O Aprendizado na Era da Informação" foi o tema da segunda palestra do Congresso. O pesquisador do NIED-Unicamp (Núcleo de Informática Aplicada à Educação da Universidade de Campinas) José Armando Valente apresentou as reflexões sobre o letramento digital e quais desafios isso representa na educação.
Primeiro, é preciso saber diferenciar alfabetização e letramento. Ele explica que alfabetização é o processo no qual o aluno adquire a tecnologia de ler e escrever. Já o letramento, é quando, uma vez adquirido o método, o aluno precisa saber como utilizá-lo nas práticas sociais. Dessa mesma forma é se enquadra o letramento digital, que pode ser fraco (conhecimento básico e uso banal das mídias) ou forte (utilização das mídias para tomar consciência da realidade e transformá-la).
Apesar do processo de letramento digital estar presente em toda a sociedade, mesmo que seja quase imperceptível, ele ainda não acontece nas escolas. Implantar essa nova consciência é o grande desafio.
"Saber como utilizar a tecnologia não é um processo diferente de aprendizagem ? são neurônios que se conectam. A mudança está no contexto do processo educacional, com outras linguagens, com trabalhos compartilhados em rede e outros recursos", afirma Valente. Fotografia, internet, vídeos, sons, jogos, DVDs, CR-Roms e outras mídias são a aposta do pesquisador.
As possibilidade de ensino são multiplicadas se utilizado um processo digital. É possível formar redes descentralizadas para incentivar a interação; trabalhar com imagens (fator que modifica o conceito de comunicação); navegar em textos da Web; utilizar animação para simplificar atividades complicadas e propiciar aos estudantes o sentimento de serem autores de seus trabalhos, uma vez que tudo pode ser publicado e exibido na internet.
Outros recursos, como o site de relacionamentos Orkut, a enciclopédia virtual Wikipedia, as comunidades de aprendizagem e o Ensino a Distância também são aliados no processo de letramento digital. Porém, apenas o uso de mídias não é suficiente. "Sem a presença do educador letrado digitalmente será difícil pensar que as novas tecnologias podem, sozinhas, revolucionar a educação", afirma Valente.
Primeiro, é preciso saber diferenciar alfabetização e letramento. Ele explica que alfabetização é o processo no qual o aluno adquire a tecnologia de ler e escrever. Já o letramento, é quando, uma vez adquirido o método, o aluno precisa saber como utilizá-lo nas práticas sociais. Dessa mesma forma é se enquadra o letramento digital, que pode ser fraco (conhecimento básico e uso banal das mídias) ou forte (utilização das mídias para tomar consciência da realidade e transformá-la).
Apesar do processo de letramento digital estar presente em toda a sociedade, mesmo que seja quase imperceptível, ele ainda não acontece nas escolas. Implantar essa nova consciência é o grande desafio.
"Saber como utilizar a tecnologia não é um processo diferente de aprendizagem ? são neurônios que se conectam. A mudança está no contexto do processo educacional, com outras linguagens, com trabalhos compartilhados em rede e outros recursos", afirma Valente. Fotografia, internet, vídeos, sons, jogos, DVDs, CR-Roms e outras mídias são a aposta do pesquisador.
As possibilidade de ensino são multiplicadas se utilizado um processo digital. É possível formar redes descentralizadas para incentivar a interação; trabalhar com imagens (fator que modifica o conceito de comunicação); navegar em textos da Web; utilizar animação para simplificar atividades complicadas e propiciar aos estudantes o sentimento de serem autores de seus trabalhos, uma vez que tudo pode ser publicado e exibido na internet.
Outros recursos, como o site de relacionamentos Orkut, a enciclopédia virtual Wikipedia, as comunidades de aprendizagem e o Ensino a Distância também são aliados no processo de letramento digital. Porém, apenas o uso de mídias não é suficiente. "Sem a presença do educador letrado digitalmente será difícil pensar que as novas tecnologias podem, sozinhas, revolucionar a educação", afirma Valente.